Para criar precisamos organizar o mundo a nossa maneira. Não somos obrigados a seguir ninguém.
Vamos romper os modelos estabelecidos que nos aprisiona em sistemas rigídos e que nos dão ilusão de que estamos seguros.
Ao criar uma obra de arte, sejamos ousados, coloquemos em prática a nossa visão do universo. Isso nos ajuda a sair da rotina, da mesmice, da normose. Uma pintura contemporânea, por exemplo, nos provoca este sentimento. Se estamos resistentes a um outro olhar teremos com certeza dificuldade de desorganizar o nosso cotidiano. A disciplina e a organização estão sempre em sintonia com a sua harmonia. A do outro é a do outro. Cada um de nós temos uma individualidade que está ligado a uma outra Individualidade Superior, que é o UNIVERSO.
Nos nossos ambientes de trabalho, mudemos a nossa perspectiva. Mudemos o foco daquilo que nos incomoda. Criemos uma harmonia. Criemos um entendimento diversificado. Sair daquela sintonia que para você naquele momento é desafinada.
Esta mudança não precisa ser dantesca, espetacular, grandiosa. Basta mudar a mesa de lugar, trocar as fotos dos porta-retratos, arrumar os objetos de forma incoerente, sorrir em momentos que não são para sorrir, silenciar nos momentos de fala...Sabe fazer coisas que desconstruam a rotina ou construam uma outra sem eternidade. A vida é impermanência, vamos vivê-la assim, senão sofremos muito. E cá pra nós, chega de sofrimento.
Estamos aqui para nos universalizar, para aprender a nos sintonizar com o UNIVERSO. Quando fazemos isso, as conseguências são as melhores pode acreditar. Vários já passaram por aqui e nos deixaram o seu testemunho. Foram donos do seu cotidiano, da sua “rotina”. Lembre-se e repare que em alguns momentos eram considerados desorganizados, desintonizados com os padrões pré-estabelecidos. O que seria desses homens e mulheres se tivessem obdecidos as normas. Foram constestadores pacíficos. Sejamos assim nessa nossa passagem pela Terra, metamorfoses ambulantes.
Rudi Rot