sábado, 28 de julho de 2012

(RE)CONQUISTA


Deixo bater a saudade que insiste em ficar no meu coração.
Abraço o travesseiro que tem o seu cheiro e os meus sonhos são solícitos
Esperança e confiança em dias melhores.
Olhe! A primavera está próxima, os pássaros cantam em uníssonos
Como se diz mesmo aquela palavra que tanto tememos?
Amor.
No outro canto do quarto a tua lembrança em velas aromáticas semi-apagadas
Ilumina a tua alma
Fragmenta os seus medos
Encoraja os seus quereres
Insisto em dizer que nada acontece por um acaso
Lamento...
Se quiser pode acender a  luz
Assim de vejo melhor, assim preparo-me melhor para tua vinda
Não me sinto vítima da intensidade do teu aconchego
Tenho  ao lado da cama uma gata, um violão e uma música inacabada
A poesia me reconquista o legado de ser teu...
Todinho teu.

Do livro ainda não editado..."enquanto você não chega, eu escrevo poesia" 

sexta-feira, 20 de julho de 2012

DONA DE MIM



Dona de mim quando eu chegar me surpreenda com os teus lábios lilás.
Ao se  encontrar não poupe a saudade.
Aproveite cada segundo que a vida de oferece.
Nascemos todo dia para o novo. O passado não serve mais para nada.
As lembranças são presentes.
Dona de mim quando eu chegar me dê um banho quente.
Aqueles lençóis vermelhos podem ser usados também para secar o corpo.
Por que não?! Somos adjetivos de um amor que ainda não tem nome.
O sol sempre anuncia as sementes que vão crescer.
Dona de mim quando eu chegar  me leve para sua casa, derrube as suas paredes, deixe a vergonha do lado de fora.
Seus segredos são confessados  bem próximo ao meu ouvido da alma.
O vaso que é forte não quebra com tanta facilidade.
Espera e verás que o hoje é único e infinito.
Dona de mim quando eu chegar invada o meu coração com a sua volúpia.
Peça uma pizza e um vinho à luz de velas.
Cante sussurrando músicas que só eu conheço.
Se embriague nos meus braços, carícias, colo, olhares...
Durma tranquila, Dona de mim, estarei do seu lado.

Rudolf Rotchild

sábado, 7 de julho de 2012

COLOQUEM TÍTULO GALERA





Hoje eu não presto para cortar capim no asfalto.
Sou mais aquele jardim de girassóis que contempla a moça que atravessa a rua embalada pela pressa de chegar no seu emprego.
Diário despochado.
Me dá licença !
___Ei, a sua poesia caiu no chão. Quer que eu leia em voz alta ou bem baixinho no seu ouvido?
Não carece de ser gentil. Se quiser pode jogá-la no lixo. Abra a tampa e deseje que ele possa um dia ser reaproveitado em um livro de poesias românticas.
Eu quero sonhar com a minha confortável cama de casal sem casal.
Muitas pétalas de rosas sobre o travesseiro.
Um cheiro bom de maça verde e uma taça de amor.
Brindaremos a noite inteira.
Por favor, me  beija logo de uma vez.
Outra vez, outra vez, outra vez, outra vez...


Rudolf Rotchild

sexta-feira, 6 de julho de 2012

MAIS UMA POESIA


[Por favor, queridos leitores aguardo sugestões para título]
Enquanto você não chega
Sou capaz de me tornar lobisomem só para que inteiro me tenha na cama.
Sem drama.
Não fomos feitos um para o outro
Mas nos desejamos
Encantos !
Então porque não foge comigo
Mesmo sem me conhecer
Foge...a graça está no banho quente de inverno
Depois...nos embrulharmos com papel celofane vermelho
E a cada beijo desfazer os nós: vergonhas, medos e traumas do passado.
Onde mora o príncipe?
Sinto lhe dizer querida  mas ele não existe.
E a bela adormecida vai ter que tomar café para acordar.
Pode deixar que eu esquento a água.
No céu a lua insiste em não dar bola para o sol:
____Que sujeito teimoso !
As noites ficaram mais claras.

quarta-feira, 4 de julho de 2012

EM BREVE SENHORAS E SENHORES...ESTAREI LANÇANDO UM LIVRO DE AMORES, "ENQUANTO VOCÊ NÃO CHEGA, EU ESCREVO POESIA". FALA DE DECEPÇÕES AMOROSAS, AMORES PLATÔNICOS, AMORES PROIBIDOS, AMORES IMPOSSÍVEIS, AMORES QUE NUNCA ACONTECERAM, AMORES QUE ESTÃO PARA ACONTECER...ENFIM FALA DE AMORES.

CURTA UMA DAS POESIAS:

Coração proibido II

Naquele noite quando os meus olhos penetraram nos teus olhos,
Sabia que a conquista faria parte da conquista
Grande sina que me acompanha
Essa mulher que você pediu para o Universo é para casar
Um riso num canto esquerdo desconcerta o que eu sinto.
O que eu sinto? Estranho e presente. Desculpe não sei traduzir em palavras
A fala do coração é um tupi-guarani que foge nos confins de terras desconhecidas
Eu te quero de chocolate no dia dos namorados.
Os burros se negam a andar, mesmo bem alimentados.
Por quê? Quem ama sofre?
O amor incompreensível. Deixo cartas de amor no seu jardim na tentativa de fazer poesia viva.
Não me leve a mal. Não se despeça de mim. Me fale mais um pouco de você. Mostra-me como é a sua terra do nunca.
Agora eu sou inteiro. Desnudo. Sem vergonha.

Rudolf Rotchild

Album de fotos Viagem para o Rio