quarta-feira, 15 de junho de 2011

SOLIDÃO...QUE NADA !


MUITAS PORTAS SE ABREM
MUITAS PORTAS SE FECHAM
PORTAS SE ABREM
PORTAS SE FECHAM
PORTAS ABREM
PORTAS FECHAM
PORTAS
PÁ (FECHADAS)
TODAS FECHADAS
QUANDO A GENTE MENOS ESPERA
AS PORTAS SE ABREM
SE FECHAM, SE ABREM, SE FECHAM, SE ABREM...
NUM MOVIMENTO CONTÍNUO
AS VEZES AS PORTAS SÃO PEQUENAS
MAL CONSEGUIMOS ENTRAR
ALICE ME EMPRESTA A SUA POÇÃO MÁGICA
AS VEZES AS PORTAS SÃO TÃO GRANDES QUE
TEMOS MEDO DE ADENTRÁ-LAS
UM DIA (ESPERANÇA)
ENCONTRAREI A PORTA CERTA.


Ilustração e texto: Rudi Rot, inspirado na música Solidão que nada de Cazuza.

terça-feira, 14 de junho de 2011

SE LIGA NAS OFICINAS E NOS ESPETÁCULOS DA MALOTECA



MAIS UMA DO PAULO (ESCRITOR ARTESANAL)

VIVA O LIVRO OBJETO...



Na obra Livrobjetojogo (1993) é um livro costurado com retalhos de tecidos coloridos, em suas páginas prendem-se aleatoriamente zíperes e fechos de formatos diversos. Os botões sugerem os gestos cotidianos de abrir e fechar e solicitam a ação de quem com eles interagem. A leitura desse livro é feita pelas mãos, convidadas a brincar em movimentos guiados pelo acaso, libertas dos automatismos dos gestos cotidianos. A percepção tátil desvencilha se, assim, da funcionalidade exata das ações práticas e resgata o que de mais sensível pode haver no desejo imemorial de ler o mundo.



Fonte: anti-experimental.blogspot.com

Album de fotos Viagem para o Rio